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Diabetes já atinge mais de 13 milhões de brasileiros

- Cadastrada em: 18/11/2020, Elaine de Souza, ACI-Famesp

[foto: banco de imagens pixabay]

Doença crônica e não transmissível, o diabetes já atinge mais de 13 milhões de pessoas no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes e esse número, segundo a médica endocrinologista Juliana Zenebra, tende a aumentar. “O excesso de peso é o maior fator de risco para aumento da doença, daí a importância do controle”, alerta Juliana, que também é gerente médica do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Bauru, onde coordena uma linha de cuidados em diabetes.

Nesta quarta, 18, até às 16 horas, uma enfermeira e uma farmacêutica da unidade vão oferecer informações a pacientes que têm agendamento no AME de Bauru, com orientações sobre fatores riscos, complicações e tratamento de diabetes. A iniciativa marca o dia mundial do diabetes, comemorado no último dia 14 de novembro. A data, celebrada desde 1991, tem por objetivo chamar a atenção de cidadãos e governantes para a problemática do diabetes, que é uma doença crônica, debilitante, onerosa com complicações graves, que constitui um risco severo para toda a população. Nesse ano de 2020, o tema foi o papel da enfermagem no cuidado do paciente.

“A Enfermagem tem um papel fundamental na educação continuada dos pacientes. É essa equipe que auxilia no manuseio de insulina, armazenamento, automonitorização glicêmica, e que pode avaliar os pés do paciente – o que também é feito pelos médicos-, avaliar as feridas existentes e garantir a continuidade do tratamento dessas feridas nas unidades básicas de saúde. Enfim, a Enfermagem estabelece junto à equipe multidisciplinar estratégias que possam favorecer a adesão do paciente ao tratamento de diabetes”, ressalta Juliana Zenebra,

Diabetes e pandemia
Nesse período de pandemia, a maior recomendação é para que pacientes diabéticos não descuidem dos cuidados de controle da doença. Isso porque o risco de complicações pela Covid-19 é muito menor e quase igual ao das pessoas sem diabetes se os níveis de açúcar no sangue estiverem controlados. Ainda segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, as pessoas com diabetes que estão no grupo de maior risco para evoluir com as formas mais graves de Covid-19 são aquelas com longa história de diabetes, mau controle metabólico, presença de complicações, doenças concomitantes, como hipertensão e obesidade, e especialmente idosos (maiores de 60 anos), independentemente do tipo de diabetes.

Principais fatores de risco para diabetes
- obesidade
- sedentarismo
- hipertensão
- antecedente familiar de diabetes
- histórico de diabetes gestacional
- mulheres com síndrome do ovário policístico
- uso crônico de algumas medicações como, por exemplo, os glicocorticóides

Linha de cuidados do AME em diabetes
Os médicos endocrinologistas do AME encaminham para a linha de cuidados em diabetes os casos mais complexos, com complicações crônicas e muitas vezes vulnerabilidade social. Nesse ambulatório, o paciente tem um atendimento compartilhado e interdisciplinar, permitindo uma melhor atenção aos aspectos da patologia e aspectos sociais desses pacientes. Quando o paciente retorna para seguimento nas Unidade Básica de Saúde mais próxima de sua casa, a transição do cuidado é feita de forma integrada entre a equipe do AME e das unidades básicas de saúde.


Ouça o que diz a médica endocrinologista, Juliana Zenebra. 

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